O profeta anunciado, com as palavras de Deus na boca, transmitiria a Palavra de Deus, falaria em seu nome e com a sua autoridade, comunicaria a sua vontade e, por isso, deveria ser escutado e obedecido. Jesus, o profeta enviado, «ensinava com autoridade»: «Todos se maravilhavam com a sua doutrina». É o grande Profeta do Reino de Deus que ensina e actua com a autoridade e o poder da Palavra de Deus. É «poderoso em palavras e obras». «Quem dera ouvísseis hoje a Sua voz»! «Escutai-O», porque as «suas palavras são obras»: «Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças».
Toquemos com fé e confiança o Senhor na Eucaristia e ficaremos curados das nossas doenças com os seus conselhos e remédios: «Diz-nos o Evangelista que todos quantos tocassem ao menos a fímbria da Sua capa, ficavam curados; porque tocavam Cristo com fé e confiança. Esta é a condição para se obter a graça: aproximarmo-nos de Cristo com fé, confiados na Sua bondade e no Seu amor» (Irmã Lúcia, Apelos da Mensagem de Fátima). E, fortalecidos na fé e crescidos no amor, agradeçamos a cura das nossas doenças à bondade e ao poder do Senhor: «Oh! que bom Deus! Oh! que bom Senhor e que poderoso! Não só dá conselho, mas remédio. Suas palavras são obras. Oh! valha-me Deus, como fortalece a fé e se aumenta o amor!» (Santa Teresa de Jesus, Vida 25, 18).
P. Manuel Reis
