Domingo no Carmelo

Se quiseres, podes curar-me

A «miserável» Teresa de Jesus, firme e forte na sua fé, «prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe»: «Se quiseres, podes curar-me». Certa de que Ele, «se quiser, pode». Ele quer, Ele, o Todo-poderoso, «tudo pode», Ele estende a mão, Ele, o misericordioso, compadece-se, Ele toca, Ele faz o que ela lhe pede: «Fica limpa». Foi curada dos seus grandes pecados nas suas chagas.

«Querei Vós, Senhor meu, querei! Ainda que seja miserável, creio firmemente que podeis o que quereis, e quanto maiores maravilhas ouço de Vós e considero que podeis fazer ainda mais, mais se fortalece a minha fé e com maior determinação creio que Vós fareis o que Vos peço. E que há para se admirar do que faz o Todo-Poderoso? Vós bem sabeis, meu Deus, que no meio de todas as minhas misérias nunca deixei de conhecer Vosso grande poder e misericórdia».

«Creio que Vós fareis o que Vos peço»: pede-Lhe «graça no presente e no porvir». «Ó Senhor! Confesso Vosso grande poder. Se sois poderoso, como sois, que há de impossível ao que tudo pode?». «Valha-me, Senhor, isto em que Vos não ofendi. Recuperai, Deus meu, o tempo perdido dando-me graça no presente e no porvir, para que apareça diante de Vós com vestes de bodas, pois, se quiserdes, podeis».

«Recuperemos o tempo perdido» e, no Dia Mundial do Doente, «com o olhar compassivo de Jesus, cuidemos de quem sofre e está sozinho».

P. Manuel Reis

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