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Epifania do Senhor

«Viemos do Oriente adorar o Rei»

Levanta-te e resplandece, Igreja, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Sobre ti levanta-se o Senhor e a sua glória te ilumina. Bom seria que «as nações caminhassem à sua luz e os reis ao esplendor da sua aurora e todos se reunissem e viessem ao seu encontro trazendo ouro e incenso e proclamando as glórias do Senhor. Reza, Igreja, para que venham adorar o Senhor todos os povos da terra, se prostrem diante dele todos os reis, todos os povos O sirvam e nos nossos dias floresça a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos. Reza, Igreja, e dá graças a Deus, porque os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.

A Epifania verificou-se no Natal, conforme o anúncio pascal da Igreja na noite de Natal: «Não temais, porque, vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo, Senhor». A Epifania do Natal é um «sacramento de salvação», é a epifania «da graçade Cristo que nos salva». «Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor». A estrela, que seguia à frente dos Magos, parou sobre o lugar onde estava o Menino, que, cheios de alegria, pelo nascimento do seu Salvador, entraram na casa, onde viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrados adoraram-n’O, abrindo os seus tesouros e oferecendo-Lhe, como presentes, ouro, incenso e mirra, devidos ao grande Rei, ao grande Deus e ao grande homem, que, na Eucaristia, o maior acto de adoração da Igreja, nos faz regressar por outro caminho, o caminho da salvação, que não o do poder e domínio sobre os outros, mas o do serviço humilde e alegre aos pequeninos da história.

«Quero venerar este santíssimo dia em que Tu, autor da nossa salvação, Te manifestastes; e adoro a omnipotência d’Aquele que os Magos veneraram recém-nascido no presépio. E, tal como eles te ofereceram os dons tirados dos seus tesouros misticamente significados, assim eu quero tirar do meu coração dons que sejam dignos de Ti, meu Deus».

Padre Manuel Reis, OCD

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